25 julho 2009

Calculo da Incerteza de Medição em Tarefas Especificas de CMMS através de simulação

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Calculo da Incerteza de Medição em Tarefas Especificas de CMMS através de simulação

Na tentativa de solucionar o problema de cálculo de incerteza de medição em tarefas específicas de

Máquinas de Medir por Coordenadas - MMCs, iniciou-se o "desenvolvimento de um núcleo básico de

simulação para medições por coordenadas em forma de um "toolbox" Matlab®" (ABACKERLI

, 2005) que

esteve inicialmente limitado por sua característica mono-usuário e por possuir diversas limitações relativas à

entrada de dados e à comunicação com o usuário. Houve várias modificações nessa fase (1ª), pois em

função do seu conteúdo técnico complexo a interface ficou difícil de ser configurada, dificultando a sua

aplicação mesmo em problemas simples de simulação.

A 2ª fase as dificuldades de representação da configuração da medição fizeram as interfaces evoluir ainda

na forma de um aplicativo

stand-alone Delphi ®" (ABACKERLI, 2005). Nessa fase, foram resolvidos alguns

problemas de representação da medição, permitindo a validação da proposta para casos simples de

simulação, mas ainda manteve a forma de um aplicativo mono-usuário.

A 3ª fase tratou de melhorar os aspectos práticos necessários para o desenvolvimento desse tipo de

software, pesquisando junto a usuários de MMCs que forneceram novos parâmetros para um estudo

aprofundado sobre o desenvolvimento e o teste de software aplicado à simulação em metrologia.

Estudos também foram realizados através de um simulador comercial em desenvolvimento pela MetroSage ,

que permitiu gerar alguns parâmetros para o projeto e validação de simuladores que tem por objetivo realizar

a estimativa de incertezas na medição por coordenadas. Os estudos tiveram sua continuidade com a

análise de aspectos de usabilidade, configuração e similaridade (CARVALHO, 2005) destacando vários

pontos importantes da interface que podem ser aperfeiçoados e assim melhorar o uso da aplicação sob o

enfoque do usuário.

Destes estudos, partes do "toolbox" Matlab® foram aprimoradas já na sua 3ª versão. Essa versão trouxe

vários aspectos que melhoraram a compreensão sobre a medição por coordenadas e sobre o processo de

simulação. Após realizados os aperfeiçoamentos dessas e de outras características na representação da

medição, criou-se uma proposta do novo modelo de aplicação, que se encontra em implementação no

"projeto mãe", no qual a proposta aqui discutida é incorporada.

1/8

Para que a realização da proposta aqui discutida foi necessário investigar alguns aspectos importantes das

MMCs conforme Abackerli (2000) e Bosch (1995), além de estudar a operação da interface do simulador,

agora implementada como um aplicativo da WEB em linguagem Java.

Esses estudos auxiliaram o desenvolvimento e a implementação da comunicação entre interfaces (Java) e

rotinas de cálculos desenvolvidas em Matlab® (CHAPMAN, 2003; MATSUMOTO, 2004), permitindo realizar

uma comparação entre um software disponível no mercado e o simulador aqui discutido.

Proposta de pesquisa sobre o uso da simulação e sua aplicação com usuários

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PROPOSTA DE PESQUISA SOBRE O USO DA SIMULAÇÃO E

 

Abstract

This Work has the aim to search, joined to the users of simulation software, the

problems found in its applications, dificults in trainning people and system modeling,

didatic material and others important problems which may be usufull for improving the

use of simulation. At last, this search proposes a new study methotology and a tutorial that

makes easier the training of students and professionals from several manufacturing fields.

This work will shows a research with questions about some doubts about simulation

studying and steps to modeling systems. This questions came up with some discussing in

simulation laboratory in São Carlos School of Engineering.

Keywords: Simulation, Trainning, Search

1. Introdução

Uma das maiores dificuldade das empresas, escolas, universidades, grupos de

trabalhos é encontrar uma forma de acompanhar o desenvolvimento tecnológico. Segundo

Toffler(1991) estamos no meio da terceira onda conhecida como " era da informação".

Todos os sistemas estão interligados e sofrendo uma forte influência do ambiente onde

estão e até de outros ambientes. Um exemplo deste fato tem sido a influência das

constantes quedas das bolsas de valores nos países conhecidos como Tigres Asiáticos, que

tem afetado os países com uma estrutura econômica bastante estruturada: como Estados

Unidos, Alemanha, Inglaterra. Essa influência interna é conseqüência da globalização que

une mercados, cria fluxos de informações mais rápidas e mais eficientes. A Internet é um

outro instrumento de informação que tem uma grande influência nos hábitos e costumes

das pessoas. A globalização influencia na economia, no comércio, na venda de produtos,

no tipo de clientes, nas empresas e também o aprendizado passa a ser influenciado por esse

processo de rapidez na aquisição da informação.

A pergunta que se espalha por instituições de ensino é como lidar com mudanças

tão rápidas? E como preparar pessoal especializado para enfrentar toda essa maratona no

mercado de trabalho? As discussões nesse sentido são geradoras de novas idéias, novas

ferramentas , além de novas aplicações para ferramentas e técnicas já desenvolvidas.

O jogo de empresa, a simulação, etc. são algumas ferramentas já conhecidas, mas

que tem sido utilizadas para aprimora o aprendizado não só de estudantes, mas de

profissionais de diversas áreas, melhorando sua maturidade e criatividade em lidar com

mudanças e até propor modificações para que a empresa possa crescer de forma mais

eficiente. Existem muitos fabricantes de softwares que oferecem as vantagens acima para

os clientes. Mas existe uma série de dúvidas quanto a aplicabilidade do softwares de

simulação em áreas diversas. Como: manufatura, comércio e etc. A partir dessas dúvidas

geradas de discussões acadêmicas surge o presente trabalho.

Este trabalho tem por finalidade desenvolver uma pesquisa onde serão levantados

os resultados do uso da simulação em sistemas de manufatura. Será apresentado a

justificativa da pesquisa; os conceitos de simulação e seus passos de desenvolvimento; a

metodologia que será aplicada na pesquisa e como deverá ser realizada a análise.

Jogos de empresa universitário - sistema didático pedagógico de simulação de gestão de negócios

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JOGOS DE EMPRESAS UNIVERSITÁRIO UTP - SISTEMA DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DE SIMULAÇÃO DE GESTÃO DE NEGÓCIOS

 

 

Elizabeth Macuco Zanetti Rodrigues

Daniel Weigert Cavagnari

 

A presente pesquisa busca criar um sistema acadêmico de simulação de negócios através dos diversos métodos existentes de aplicação dos jogos de empresas nas instituições de ensino.

Na pesquisa verificou-se que os jogos são aplicados de diversas maneiras e em diversas modalidades. Nas IES que utilizam esses jogos nos níveis de pós-graduação (MBA), por exemplo, verificou-se que os jogos são aplicados em um modelo único de mercado (oligopolista), onde os alunos são incentivados a uma competição. No modelo competitivo do jogo, os alunos buscam atingir o melhor resultado, individualmente (cada grupo) com o intuito de aprender com base na lógica real do mercado, ou seja, destacar-se pela pressão do mercado, evitando assim qualquer equilíbrio. Nesses modelos de jogo único utiliza-se o conhecimento prévio do aluno para suporte das tomadas de decisões, e o resultado esperado é o mesmo de qualquer jogo competitivo, ou seja, destacar um vencedor. Apesar de parecer que o vencedor será o único a atingir o escore satisfatório, não é, pois todos os demais (2º lugar, 3º, etc) têm pontuação muito próxima do 1º lugar. Para perder o jogo é necessário que a empresa simulada vá à falência.

Pela pesquisa feita até então, verificou-se que os jogos para graduação poderão ter um método em cada semestre do curso, a partir do 5º até o 8º período. Os alunos iniciam em um mercado de concorrência perfeita e avançam para níveis mais complexos, onde, dependendo do mercado e do tipo de produto, poderá ser considerada a concorrência, a P&D, P&P e a própria conjuntura econômica. Nos dois primeiros níveis de jogos (5º e 6º períodos) poderia ser criada uma metodologia com base na simulação de empresas em concorrência perfeita e monopolista, seguindo os modelos de jogos competitivos até então conhecidos. Já no nível do 7º período poderia ser feita a simulação de empresas oligopolistas, mas sem a competitividade "acirrada", e sim, a busca do equilíbrio, onde todos possam ser vencedores, ou seja, sem que um ou mais jogadores prejudiquem outros. Para isso, a pesquisa estuda a teoria dos jogos, verificando a aplicação dos métodos mais comuns dos jogos existentes. Com base nessa teoria poderá ser possível criar um ambiente de dificuldade real e tão imprevisível como parece ser no mercado prático.

Curso Básico Introdutório ao Programa de Simulação

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Curso Básico Introdutório ao Programa de Simulação

 

O OrCad-Pspice é um programa de computador que pode ser utilizado para analisar

a operação de um circuito eletrônico contendo uma variedade de componentes, através de

especificações do usuário para os parâmetros dos modelos pré-existentes.

Objetivo:

Fornecer aos alunos noções básicas para a utilização do programa em simulações

relativas às disciplinas do curso de graduação em engenharia elétrica.

Sumário:

Parte I - OrCAD Capture

Iniciando o Programa.

Iniciando um Novo Projeto

Definindo Bibliotecas

Ambiente de Trabalho

Editando uma Página Esquemática

Inserindo e Conectando Componentes de uma Biblioteca

Editando Valores dos Componentes

Parte II – OrCAD Pspice A/D

Iniciando uma Nova Simulação

Ajustando Parâmetros de Simulação

Simulando com o Pspice A/D

Analisando os Resultados

Obtendo Maiores Informações

Ferramentas do Visualizador Gráfico

Personalizando Eixos e Escalas

Finalizações

Anexo I – Parâmetros de Fontes

Anexo II – Exercícios Propostos

OrCAD-PSpice 9.1

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1

PARTE I – OrCAD Capture

Iniciando o Programa:

􀁥

Menu Iniciar 􀃎 Programas 􀃎 OrCAD Release 9.1 􀃎 Capture...

􀁥

Inicio de uma Sessão do Capture 􀃎 Toda sessão iniciada apresenta um menu principal e

uma janela de registro onde são informados ao usuário todas as ações realizadas durante

aquela sessão. As barras de ferramentas e de status também compõem o ambiente inicial.

Apostila de EWB

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Apostila de EWB

Comandos básicos

Simulações

O que é o EWB (Electronics Workbench)

O EWB é um simulador eletrônico, que permite construir e simular circuitos

eletrônicos dentro da área analógica e digital, sendo de grande utilidade para os

estudantes de eletrônica.

Possui uma

interface de fácil acesso e compreensão, substituindo com muitas

vantagens as experiências em laboratórios convencionais, uma vez que, não existe o

risco de danificar equipamentos destinados aos ensaios e medidas de circuitos ou

componentes.

Sua vasta biblioteca permite simular experiências em condições ideais e reais,

pois os valores e parâmetros podem ser modificados de acordo com as necessidades

do projeto.

Existem versões deste programa para operar em ambiente DOS e WINDOWS,

sendo que neste curso abordaremos a versão para WINDOWS, o

EWB4.

Para acessá-lo basta clicar no ícone correspondente.

A utilização do mouse

A figura abaixo mostra um mouse de dois botões e respectivas funções. Os

botões <ENTER> e <ESC> possuem a mesma função das teclas <ENTER> e <ESC>

do teclado do computador.

Apostila Simulação da Máquina de Indução no Sistema de Coordenadas do Estator

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Simulação da Máquina de Indução no Sistema de

Coordenadas do Estator

1. Introdução

Nesta apostila são apresentados os aspectos principais relacionados com a simulação

numérica da máquina de indução a partir das equações gerais da máquina de indução

descritas no sistema de coordenadas do estator. O conteúdo visa facilitar a

implementação das equações gerais utilizando um aplicativo comercial tal como

MathCad, Matlab, VisSim, Spice, etc...

2. Equações Diferenciais da Máquina de Indução na Forma Escalar

As equações que servem de base para a simulação da máquina de indução no Sistema de

Coordenadas do Estator (SCE) são as equações gerais, as quais descrevem todos os

regimes de funcionamento da máquina. Elas formam um conjunto de equações

diferenciais lineares conforme reproduzido abaixo. A linearidade decorre do fato que os

efeitos de saturação não são considerados de forma exata. A forma das equações abaixo

assume que o rotor da máquina é do tipo gaiola, as tensões aplicadas no rotor são

portanto nulas. Além disso, a máquina está ligada em estrela sem neutro:

Apostila Desenvolvimento de Algoritmos de Simulação

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Introdução

Esta apostila tem o intuito de auxiliar os alunos da disciplina Sistema de Controle II no desenvolvimento de algoritmos de simulação de sistemas de controle. Os comandos e as instruções básicas, para o desenvolvimento dos algoritmos de controle, a serem executados nos softwares Scilab, Matlab e na ferramenta Simulink são apresentados.

Comandos e Instruções do software Matlab

Os comandos utilizados no software Matlab para a simulação de um sistema de controle são iguais aos do software Scilab. Uma diferença está no símbolo para escrever um comentário, neste caso o símbolo utilizado é: "%".

Para criar um arquivo de script no Matlab clique em "File", "New" e "M-File". Nesta nova janela, escreva seu algoritmo, salve-o com extensão ".m", e para executá-lo digite "F5".

Apostila de Modelagem e Simulação de Sistemas

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A Simulação de Sistemas
 
 
 
Download apostila completa
 

 

A simulação pode ser vista como o estudo do comportamento de sistemas reais através

do exercício de modelos. Um modelo incorpora características que permitem representar o

comportamento do sistema real [LAW1982]. Sistema pode ser interpretado como uma coleção de

itens entre os quais se possa encontrar ou definir alguma relação de funcionalidade.

O termo simulação é bastante genérico, visto que são variadas as formas e mecanismos

utilizados para a representação do comportamento de sistemas. O termo simulação também

possui grande abrangência em relação ao seu campo de aplicação. Por exemplo, a simulação pode

ser aplicada na industria, organizações públicas, na representação de software/hardware, entre

outros.

Os benefícios da simulação de sistemas, aliados à agilidade oferecida pelos meios

computacionais, têm sido largamente utilizados como ferramenta auxiliar na solução de

problemas diversos. Justifica-se tal afirmação considerando que, com o uso de um computador,

uma grande quantidade de eventos pode ser executada em curto espaço de tempo.

De modo geral, o uso da simulação é recomendado principalmente em dois casos.

Primeiro, quando a solução de problemas é muito cara ou mesmo impossível através de

experimentos. E em segundo, quando os problemas são muito complexos para tratamento

analítico. Com o uso da simulação, principalmente quando se observam características

estocásticas, sistemas podem ter seu comportamento representado com maior fidelidade e

realismo.

São fatores que tornam desejável o uso de técnicas de simulação [FIL95] aliadas aos

benefícios computacionais:

Tempo: em computador é possível realizar experimentos que, se executados

sobre o sistema real, poderiam consumir anos;

Custo: embora a simulação em computador exija recursos humanos e alguns

equipamentos, geralmente o custo se mantém muito abaixo se comparado à

execução de experimentos sobre o sistema real;

Impossibilidade de experimentação direta: há situações em que experimentações

diretas no sistema real não podem ser realizadas por questões de segurança, de

tempo, de acesso, ou ainda de inexistência (sistema em construção);

Visualização: os computadores oferecem recursos que facilitam a visualização dos

resultados de uma simulação (gráficos, tabelas, entre outros), bem como do

estado do sistema durante o exercício de um modelo;

Repetição: depois de construído, um modelo de representação pode ser

executado n vezes a um custo muito baixo;

Interferência: um modelo é extremamente mais flexível para a realização de

mudanças se comparado a um sistema real. Esta é uma característica bastante

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desejável no estudo de sistemas com objetivos de geração de informações de

apoio a tomada de decisões.

Modelos de simulação podem ser considerados como uma descrição do sistema real. O

exercício (execução) de modelos de simulação em computador tem potencial para fornecer

resultados mais precisos sem que seja preciso interferir no sistema real. Tais resultados, quando

analisados estatisticamente, produzem informações que podem contribuir grandemente na

tomada de decisões que visam a solução de problemas.

Um outro ponto relevante a considerar em simulação é a ordem de ocorrência dos

eventos. Considera-se como evento (mudança de estado) qualquer acontecimento que interfere

no sistema. Como a simulação trata do comportamento de sistemas, ou seja, ordem em que os

eventos acontecem, é essencial que uma variável de tempo seja contabilizada. O tempo em que

cada evento ocorre é estudado para avaliar se este evento deveria ocorrer naquele instante, antes

ou depois.

Restringindo um pouco mais a simulação de sistemas para os meios computacionais, e

considerando os modelos como um dos métodos de representação de sistemas, o seguinte

conceito pode ser adotado:

"Simulação é uma técnica numérica para realizar experiências em um

computador digital, a qual envolve certos tipos de modelos lógicos que descrevem o

comportamento de um sistema sobre extensos intervalos de tempo."[xxx]

Basicamente, o uso da simulação pode oferecer vantagens quando necessário [FIL95]:

Estimar distribuição de variáveis aleatórias;

Testar hipóteses estatísticas;

Comparar cenários representando diferentes soluções para um problema em

estudo;

Avaliar o comportamento de uma solução analítica;

Avaliar um processo de tomadas de decisão em tempo real.

1.1 Um pequeno histórico

Nas décadas de 60 e 70 a simulação era excessivamente cara e utilizava ferramentas que

geralmente só eram disponíveis em grandes corporações. A mão de obra precisava ser

especializada, pois a construção e execução de modelos dependia de conhecimentos muito acima

da média observada em usuários comuns. O grupo que trabalhava em simulação geralmente era

composto por doutores que desenvolviam sistemas grandes e complexos utilizando as linguagens

disponíveis na época, tais como o Fortran.

No final da década de 70 e na década de 80, os computadores foram se tornando mais

rápidos e mais baratos. Nesta época, por exemplo, as linhas de montagens de carros passaram a

utilizar a simulação para resolver problemas tais como de segurança e otimização da linha. Nesta

mesma época, a simulação começou a ser utilizada em negócios e por estudantes e pesquisadores

que descobriram seu potencial.

No final da década de 80 o valor da simulação foi reconhecido por muitas organizações.

Tanto, que várias delas fizeram da simulação um requisito para que investimentos grandes

pudessem ser aprovados. No entanto, organizações pequenas raramente utilizavam essa técnica.

6

Nos anos 90 a simulação atingiu um grau de maturidade suficiente para que seja adotada

por organizações de variadas áreas e diferentes portes. É utilizada em estágios iniciais de projetos,

em animações, pesquisa, entre outros. Este avanço foi principalmente possível pelo surgimento

de ferramentas voltadas para a simulação e fáceis de usar, e pela disponibilidade de computadores

mais rápidos e baratos.

Apostila Básica sobre Simulação - sistemas discretos

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O que é Simulação?
 
 
 
 

Fazer simulação requer mais do que exatos conhecimentos de como usar um

produto de simulação. Um estudo de simulação é, por sua natureza, um projeto maior.

Como qualquer projeto, há tarefas para serem completadas e recursos que são exigidos

para completá-las. Para um projeto de simulação ser bem sucedido, este tem que ser

planejado com um entendimento das exigências de cada uma das tarefas envolvidas.

Falhas são resultados de atos precipitados dentro de um estudo de simulação, atos

realizados sem primeiro considerar os passos envolvidos e sem desenvolver um plano

para o procedimento de realização do estudo.

A modelagem de simulação requer boa habilidade analítica, estatística, de

comunicação em organização e em engenharia. O modelador deve entender do sistema

analisado e ser hábil parar escolher através do complexo relacionamento de causa e

efeito o que determinará a execução do sistema. Os fundamentos básicos em estatística

são necessários para, apropriadamente, se projetar experimentos e, corretamente,

analisar e interpretar dados de entrada e saída. Quando em comunicação com os

requisitantes, durante um estudo de simulação, é também vital assegurar que o modelo

proposto seja utilizado e que todos entendam os objetivos, suposições e resultados do

estudo.

2. Procedimento Geral

Uma decisão para fazer simulação, usualmente, resulta da percepção de que a

simulação pode ajudar a resolver um ou mais problemas, associados com o projeto de

um novo sistema, ou a modificação de um sistema existente. Antes do lançamento de

um projeto de simulação, um ou mais indivíduos internos deverão ser designados para o

estudo, os quais deverão possuir ao menos um conhecimento básico sobre o sistema a

ser estudado e sobre os resultados esperados. Informações básicas suficiente deverão ser

obtidas acerca da natureza do problema para determinar se a simulação é uma solução

adequada. Se a simulação está sendo conduzida por indivíduos da própria empresa, estes

Simulação

1.4

Laboratório de Simulação e Controle de Sistemas Discretos

NUMA / USP-São Carlos

deverão possuir conhecimentos básicos sobre as operações envolvidas no estudo. Para

estranhos ou aqueles não familiarizados com as operações, deverá ser providenciado

uma descrição mínima do sistema e uma avaliação das atividades chaves do sistema.

Uma vez que uma aplicação ou projeto tenha sido identificado como candidato

a ser estudado através da simulação, decisões deverão ser tomadas acerca de como

conduzir os estudos. Não há normas oficiais sobre como executar um estudo de

simulação, contudo os seguintes passos são geralmente recomendados como pauta

(Shannon, 1975, Gordon, 1978 e Law, 1991):

Planejamento do estudo;

Definição do sistema;

Construção do modelo;

Execução dos experimentos;

Analise das saídas;

Execução dos relatórios & resultados.

Cada passo não necessita ser completado inteiramente antes de se partir para o

próximo. O procedimento para se fazer uma simulação é interativo, no qual as

atividades são refinadas e algumas vezes redefinidas com cada iteração. Descrevendo

estes processos iterativos, Pritsker e Pegden (1979) observaram:

Os estágios de simulação são raramente executados em uma seqüência

estruturada, começando com a definição do problema e terminando com a

documentação. Um projeto de simulação pode envolver falsas partidas, suposições

errôneas as quais devem, mais tarde, ser abandonadas, reformulações dos objetivos do

problema, repetidas avaliações e reprojeto do modelo. Se apropriadamente feito, este

projeto iterativo resultaria em um modelo de simulação o qual utiliza alternativas e

realça as decisões tomadas no andamento do processo.

Apostila de simulação gerencial

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APOSTILA DE SIMULAÇÃO GERÊNCIAL

 
 

Sumário

Introdução.................................................................................................................... 02

1)          Conceito de Empreendedorismo.................................................................... 05

2)          Escolha da Empresa para o Trabalho Prático............................................... 07

3)          Economia........................................................................................................... 11

4)          Planejamento Estratégico(A)........................................................................... 17

5)          Planejamento Estratégico(B)........................................................................... 20

6)          Planejamento Estratégico(C)........................................................................... 22

7)          Marketing(A)....................................................................................................... 25

8)          Pesquisa de Mercado(A)................................................................................. 31

9)          Pesquisa de Mercado(B)................................................................................. 37

10)    Pesquisa de Mercado(C)................................................................................. 45

11)    Marketing(B)....................................................................................................... 49

12)    Marketing(C)...................................................................................................... 54

13)    Organização Sistemas e Métodos.................................................................. 62

14)    Sistema de Informações Gerenciais............................................................... 72

15)    Administração de Pessoal............................................................................... 77

16)    Administração de Materiais............................................................................. 83

17)    Contabilidade..................................................................................................... 87

18)    Administração Financeira(A)........................................................................... 93

19)    Administração Financeira(B)........................................................................... 98

20)    Administração Financeira(C)........................................................................... 103


INTRODUÇÃO

 

Esta Apostila foi planejada e construída com a intenção de fornecer ao leitor uma visão baseada em conceitos didáticos já previamente vistos. É de fundamental importância que o leitor já tenha visto todos os conteúdos de um curso de Administração regular para que entenda e aproveite de forma pratica o assunto desta apostila. Se for necessário revise alguma disciplina ou tire algumas dúvidas sobre algum assunto. Isto porque esta apostila resume estas disciplinas em um trabalho que realizaremos passo a passo para que ao final tenhamos uma empresa com as idéias gerais definidas e uma empresa pronta para ser implantada ou reorganizada. Para isso iremos fazer uma revisão rápida dos conteúdos necessários para que o leitor possa desenvolver uma idéia de empresa e buscar um roteiro para que realize os passos imprescindíveis para concretizar esta idéia de concepção de uma empresa, seja ela de fabricação de algum produto ou prestação de serviços.

 

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